segunda-feira, 27 de maio de 2013

sábado, 25 de maio de 2013

Boca de Renda (Melipona seminigra merrilae)

A Uruçu Boca de renda, possui em sua estrutura discos de crias sobrepostos, horizontalmente. Assim como em todas as espécies, as células mais jovens são escuras e as células mais velhas são claras, devido à remoção de cera pelas operárias conforme o desenvolvimento das larvas. São abelhas grandes e com o corpo avermelhado. Produzem bastante mel, na Amazônia é a maior produtora. Essa espécie não apresenta agressividade. Possui fácil manejo, porém em sua divisão o enxame fica vulnerável a ataque de forídeos.
Esta espécie de abelha tem o nome caracterizado pela arquitetura da entrada do ninho em forma de renda circular.
É do gênero Melipona e não apresenta célula real. A rainha virgem, um pouco menor que as operárias e mais escura, nasce de células comuns do mesmo tamanho das células de operárias e zangões.

Sua distribuição geográfica é Amazonas, Acre e Roraima. É uma espécie sensível ao frio mas se adaptar bem em várias regiões, como por exemplo em são paulo (recomenda-se utilizar caixas modelo INPA com espessura de 4 a 5 cm).

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Mandaçaia (Melipona quadrifaciata)


É encontrada ao longo da costa atlântica desde o Norte até o Sul, sendo que a quadrifaciata e encontrada nas regiões de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, sendo estas mais resistente a baixas temperatura e umidade, estão adaptada ao clima: A subespécie anthidioides ocupa as regiões ao Norte, sendo que no Estado de São Paulo podemos encontrar as duas subespécies. esta subespécie e mais adaptada a clima de temperaturas mais altas.

A Mandaçaia Melipona Quadrifaciata Quadrifaciata habita regiões mais altas e mais frias, o comportamento externo dessa subespécie em relação a temperaturas e umidade relativa alta 75 a 90% no verão no horário das 8 a 11 horas é bem intenso o trabalho de coleta. Devido ao seu tamanho avantajado, possui bom controle de temperatura corporal, o que lhe permite viver em lugares mais frio.
O Mel - O mel produzido pela abelha Mandaçaia é procurado pelo seu agradável sabor. Em caixa racional e com boa florada pode produzir até 4kg/ano.



Morfologia - É uma abelha de cor negra, tendo em seu abdômen quatro listras amarelas transversais, A região entre as antenas, geralmente possui pelos negros, é uma abelha robusta e o seu tamanho mede entre 8 a 12 mm. A colméia tem aproximadamente 400 a 500 indivíduos.

Seu habitar e ninho - A Mandaçaia constrói seus ninhos em ocos de árvores vivas ou morta, numa altura média, a entrado do ninho e construída com uma mistura de barro saliva e resina extraída das plantas, na parte externa no buraco de entrada elas constroem sulcos radiais, sendo que nesse buraco passa uma abelha de cada vez. A partir do buraco de entrada encontramos um túnel que chega até 20 cm feito de geoprópolis de cor mais clara que vai terminar no ninho de cria. O ninho e envolvido por lamelas de cerume irregulares que chamamos de invólucro, que tem composição de cera e própolis, que tem a finalidade de preservar a temperatura interna do ninho e suas crias.

O ninho tem o formato de um ovo, as crias são em forma de discos um em cima do outro com pilares separando para que as abelhas possam fazer limpeza e reparos, os discos estão no sentido horizontal, os discos são formados por células com (+/-) 1 cm de altura por 0,5 de largura feito com cerume, onde a rainha faz a postura dos ovos. Constroem também com o mesmo material os potes ovais onde guardam o mel e o pólem separado um do outro mede cerca de 3 a 5 cm de altura por 1 a 3 de diâmetro são ligados entre si, são encontrado em volta do ninho e a sobra e guardado na parte de cima do ninho, quando o ninho é no oco de uma arvore também guardam em baixo.

O ninho desta abelha possui uma população bem menor em relação a abelha apis (Africanizada) não chega a ultrapassar a 600 abelhas. A Mandaçaia é uma abelha muito mansa, mas costuma espantar os intrusos com movimentos bem intenso em redor do inimigo e chega a dar pequenos mordisco com suas fortes mandíbulas, quem não a conhece corre, pois enxame forte assusta.
É uma abelha bem sociável fácil de multiplicar é do gênero Melipona, que a cada 100 abelha que nasce 10 a 25% são princesa virgens e uma é escolhida para ser a rainha, as operárias desempenham várias funções na colônia de acordo com sua idade, As mais jovens de cor mais clara, ficam sempre na região dos discos aquecendo as crias, num segundo estágio se ocupam na construção das células e colocação de alimento, na medida que vão ficando mais adulta trabalham na construção de potes de alimentos, quando atingem a idade adulta se tornam operárias, que tem como trabalho o transporte para dentro da colméia, de néctar, pólen, barro e resina, o néctar é transportado no pré estômago e os três últimos nas curbículas, As operárias também fazem limpeza interna e fabricam potes e células.
Em colônia de Mandaçaia, as operárias tem seus ovários desenvolvidos e muitas vezes fazem postura, Estas postura podem ser efetuada antes ou após a postura da rainha, geralmente ovos de operárias, posto antes da postura da rainha, são comidos pela rainha, e os ovos postos após a postura da rainha darão origem a zangões (machos), isto porque a larva do macho se desenvolve mais rápido comendo o ovo posto pela rainha. Estes ovos tem a mesma forma dos ovos de rainha e mesmo os que são postos antes dos da rainha, podem dar origem a machos, em colônias de Mandaçaia Quadrifacia da região Sul do Brasil os machos são menores que as operárias.

Hibridismo da Mandaçaia

Em várias espécies de ASF podemos observar casos em que certas espécies tem uma ligação para ocorrer a hibridação entre elas, ou seja, um macho de uma determinada espécie fecunda a rainha virgem de uma outra espécie, formando o que chamamos de uma espécie "HÍBRIDA" ou como eu prefiro chamar, espécie "MESTIÇA".

Uma espécie muito conhecida por isso são as Mandaçaias. A Mandaçaia, pode ser da espécie Quadrifasciata Anthidioidis (MQA) ou quadrifaciata quadrifaciata (MQQ), onde estás duas sub-espécies se hibridam com facilidade, modificando sua aparência de forma que ela tenha características de cada uma das duas espécies e formando assim a Mandaçaia Híbrida (ou Mandaçaia Mestiça).

Observe na foto abaixo um exemplar de cada espécie, sendo a primeira da esquerda para direita Quadrifasciata Quadrifasciata (MQQ), a do meio uma Quadrifasciata Anthidioidis (MQA) e a terceira a espécie Híbrida (Mestiça), onde suas listras no abdômen ficam com as características de ambas.
Com certeza a Mandaçaia Híbrida aderi as melhores características de cada uma das espécies; fazendo potes de alimento grandes igual a MQQ, não cessando a postura durante o pico do inverno igual a MQA, sendo uma abelha de grande porte, a rainha faz uma postura muito boa, seus discos de cria são de excelente diâmetro e a população dos enxames esta sempre grande e com uma certa agressividade, coisa que é difícil de relatar nas espécie.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Jataí (Tetragonisca angustula)


Distribuição geográfica: Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo (Silveira et al., 2002).

Ecologia: A entrada do ninho é um tubo, não muito curto, construído com cerume mole, sua parede é fina e apresenta pequenos furos (Nogueira-Neto, 1970). Favos de cria horizontais ou helicoidais e ocorrem células reais (Nogueira-Neto, 1970). Invólucro presente e muito desenvolvido ao redor dos favos de cria (Nogueira-Neto, 1970). Potes de alimento pequenos, atingindo 1,5 cm de altura
(Nogueira-Neto, 1970). Tamanho das colônias: 2.000-5.000 abelhas (Lindauer & Kerr, 1960). Podem ou não apresentar comportamento agressivo, beliscando a pele e enrolando nos cabelos, entretanto, esse comportamento é breve (Nogueira-Neto, 1970). É uma das abelhas mais fáceis de criar no Estado de São Paulo (Nogueira-Neto, 1970).

TAMANHO: Mede cerca de 4 a 5 mm.

COR: Tem cor dourada, com cabeça, tórax e abdome escuro e pernas pardacentas.

MEL: Empregado principalmente para fins medicinais, produz um mel claro, fino, delicioso, de aroma suave, bastante valorizado, mas escasso.

Erva-de-touro (Tridax procumbens L.)

Bom dia amigos! Ontem um amigo de Ipatinga-MG e grande apreciador das nossas queridas ASF, Danilo Denúbila,  veio visitar meu meliponário e trouxe de presente umas sementes de uma plantinha que tem muito lá em sua cidade, e que ele tem observado grande presença de abelhas, tanto apis melífera quanto as nativas.

Por curiosidade, fui procurar identificar essa flor e agora pouco com ajuda de amigos meliponicultores descobri que era a "erva-de-touro", também conhecida em algumas regiões por "margarida-tridax" ou "botões-de-casaco". Resolvi pesquisar mais a fundo sobre essa pequena plantinha:


Família: Compositae(Asteraceae) - Origem: América Central

Descrição Morfológica: Planta herbácea, com caules ascendentes, variando entre 30 e 50 cm de altura. Altamente competitiva e desenvolve-se rapidamente em lugares de temperatura elevada e boa umidade. Planta anual ou bienal, com reprodução por semente.

Distribuição: Foi inicialmente introduzida na África, onde se alastrou abundantemente. No Brasil, é comumente encontrada na Amazônia, Pantanal e principalmente na Mata Atlântica. Também nasce muito em beira de estradas, gramados e terrenos baldios

Plântula: Cotilédones em forma de espátula, levemente pilosos. Folhas elípticas, com margens apresentando pequenos dentes e nervura principal visível. Coloração verde.

Folhas: São pilosas e ásperas, comprimento variando entre 4 a 6 cm por 1 a 3 cm de largura. São simples e dispõem-se opostamente.

Caule: Cilíndrico, ramificado, podendo ou não apresentar pelos em sua superfície, com nós capazes de formar raízes adventícias, quando em contato com o solo.

Sementes: Forma cilíndrica, com base estreita e ápice truncado. Coloração escura e pelos esbranquiçados na superfície. Papillho plumoso, com longos pelos.

Inflorescência: Hastes longas e pilosas, com capítulo solitário no ápice, sustentados por um pedúnculo de 15 a 25 cm de comprimento. As flores marginais são branco-amareladas e as centrais, de coloração amarelada.


Medicinal: Utilizada na medicina popular ao redor do globo como anti-inflamatória hepatoprotetora, na limpeza de ferimentos, antidiabética e antimicrobiana; o suco extraído das folhas é antisséptico, inseticida, repelente de insetos e parasiticida; usada também para estancar sangramentos, as folhas também são usadas em caso de diarreia ou para evitar queda de cabelos, assim como promover seu crescimento; na África também é muito usada como remédio para conjuntivite.

Recuperação de áreas degradadas: É uma poderosa absortiva de cromo de solos contaminados.


Importante: Planta de fácil propagação. Ótimo para pasto apícola por produzir boa quantidade de pólen e néctar, além de florir praticamente o ano inteiro.


Portanto meus amigos, é uma plantinha que todos nós meliponicultores temos que ter em algum cantinho! Se já fiquei contente de receber as sementes de presente, depois de saber a potência dessa pequena plantinha, fiquei ainda mais feliz!

Daniel (Meliponário Jardim) e Danilo Denúbila

domingo, 19 de maio de 2013

IV Encontro de Meliponicultores de Pilar do Sul


Com muita alegria eu e minha noiva participamos desse maravilhoso evento! Deixo aqui nosso agradecimento por todas as informações passada, pela organização/recepção e um grande abraço a todos amigos! Ano que vem estaremos em Pila do Sul juntos novamente, se Deus quiser!!!

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Tubuna (Scaptotrigona bipuntata)


A entrada do ninho possui forma de funil e é construída de cerume escuro, constroem pouco invólucro ao redor do ninho. As abelhas não fecham a entrada à noite. Os favos de cria são construídos helicoidalmente, mas também podem ser construídos horizontalmente; Por pertencerem ao grupo das trigonas, essa espécie faz a construção de células reais (que nem sempre nascem rainhas, é tecnicamente comum nascer zangões gigantes dessas realeiras, por isso, recomenda-se na divisão utilizar 2 realeiras) .

São abelhas bem rústicas, ocorrem em Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul. Se adaptam facilmente, são muito resistente a ataques de forídeos (na minha opinião, a que melhor se defende contra essas praga). Suas colônias podem atingir cerca de  2.000 a 50.000 abelhas. Apresentam

comportamento altamente defensivo, ou seja, são muito agressivas, só de chegar na frente da caixa elas já atacam, recomenda-se utilizar a parte de cima da roupa de apicultor para manejar o enxame. Esta abelha não tem veneno, mas ao atacar solta um grude (cera mole) principalmente nos cabelos, e mordisca com suas mandíbulas, O mais interessante e que quando esta abelha toca em você, você pode se esconder em qualquer lugar num raio de 20 metros que elas vão te achar pelo cheiro de ataque deixado pela primeira abelha.

Seu potes de alimento: podem atingir de 2,5 a 3,0 cm de altura. Possui um mel saboroso e são muito produtivas, dependendo do pasto apícola, cada colméia chega a produzir até 6L/mel/ano (Já ouvi relatos de amigos aonde colheram 8 litros de mel de uma colméia). Elas também são grandes produtoras de pólen. Reforço que para uma boa produção de mel, é necessário um pasto apícola com boa florada melífera.


PS: Bugia e Tubuna são as 2 abelhas que mais admiro!

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Guaraipo Schenki (Melipona bicolor schenki)


As pesquisas que estão sendo realizadas com abelha Guaraipo, estão revelando uma organização colonial menos hierarquizadas e uma maior divisão de poder entre rainhas e operárias. No universo da Guaraipo como essa espécie é conhecida, há quase sempre mais de uma rainha, a evidência de um comando compartilhado, e as operárias não se mostram tão submissas.
As servas geram ovos tróficos, que serve de alimento para as abelhas líderes, mas uma fração das operária ás vezes engana as soberanas e bota outro tipo de ovo, O reprodutivo que gera machos, fruto de uma forma de reprodução assexuada.
Os ninhos da Abelha Guaraipo constituem uma sociedade com uma estrutura mais flexível, as rainhas coordenam o trabalho, mas não mandam tanto. Descrita a mais de 160 anos , a guaraipo é uma abelha mansa, sem ferrão, com cerca de 1 centímetro, que costuma fazer o ninho próximo ao solo, no interior de árvores. 
Por apresentar comportamento e uma estrutura social aparentemente inédita, tornou-se a estrela do momento para estudos, essas abelhas indígenas, chamadas assim pois já estavam aqui ao lado dos primeiros habitantes do nosso território, são importantes por vários motivos. Do ponto de vista ecológico, ajudam a preservar a biodiversidade, são as polinizadoras por excelência das matas brasileiras.
Na abelha guaraipo há mais de uma rainha na colônia, nem todas as operárias são irmãs, algumas são primas ou exibem outro grau de parentesco, visto que as múltiplas rainhas tendem a ser mãe e filha ou irmãs, Em compensação para reforçar os laços familiares, cada rainha da guaraipo parece cruzar com apenas um macho, isto garante a manutenção de sua genética.
Nas colônias de Guaraipo, como nas de qualquer espécie de abelha, rainhas não são rebaixadas de status, nem uma operária pode ganhar o controle do ninho ou dominar as colegas, Ainda assim, ali acontecem coisas intrigantes, Embora tenha observado ninhos liderados por uma só rainha, Mas a organização social típica da Guaraipo são colônias com 2 ou 3 rainhas e as vezes até 4 ou 5 rainhas. Já se viu essa característica esporadicamente em outras espécies, mas não como padrão da espécie, Ninhos comandados por mais de uma rainha são um traço mais comum em colônia de Vespas e de Formigas.
Mas por que existem colônias de guaraipo com muitas rainhas quando o padrão entre as abelhas sociais parece ser o da Apis Melífera. Ninguém sabe ainda. Cogita-se que elas seriam descendentes de espécies mais primitivas ou fruto de ambientes com pouco espaço, o que teria favorecido a coexistência de várias lideres em um só ninho.
Há quatro anos e meio no Brasil, o biólogo holandês Dick Koedam, que deixou a Universidade de Utrecht para ser colaborador no laboratório de abelhas da USP, observou um comportamento absolutamente fora do normal em rainhas da guaraipo. 
As Rainhas até trabalham, esporadicamente, produzem cera, como se provou por análises químicas. A Melipona Bicolor é fascinante, diz Koedam, que já estudou na Costa Rica os hábitos de outras espécies sem ferrão abundante no Brasil, a Jatai ( Tetragonista Angustula ).
Outro dado surpreendente da Guaraipo: As Rainhas convivem em tranquilidade, sem grandes disputas, num mundo onde a partilha de liderança não parece ser empecilho ao desenvolvimento do grupo.
Experimentos no IB mostram que a retirada de uma das rainhas de colônias com duplo comando não altera a organização, Na maioria dos casos, após alguns meses, uma segunda líder é criada e aceita por todo o grupo, até pela primeira rainha. Isso mostra que para essa abelha sem ferrão é mais interessante contar com múltipla chefia do que com comando único.  
RAINHAS ENGANADAS A base da escala social da guaraipo também fornece dados igualmente extraordinário, Estudiosa do assunto VERA LUCIA colheu evidências de que algumas operárias podem demonstrar comportamento individualista e enganar as rainhas.
Sua equipe filmou ninhos em que uma operária, membro, portanto, da casta responsável por fornecer alimentos e construir as células onde as rainhas depositam o óvulo fecundado que vai gerar um descendente, articula uma artimanha. Ela espera uma das rainhas botar um ovo e, depois que a líder deixa o local, coloca um ovo reprodutivo seu e, finalmente, fecha a célula. As vezes outra operária percebe a artimanha da colega contra a rainha e resolve intervir, numa atitude igualmente individualista, devora o ovo da companheira de casta e o da rainha e bota ela também um ovo reprodutivo.
Muitas vezes uma dezena de operárias agem dessa forma sucessivamente. Apesar da rebeldia, as operárias de guaraipo parecem não manifestar nenhuma preferência em termos de chefia, Atendem a todas as rainhas da colônia com igual dedicação.
Vera Lucia e seus colaboradores estão convencidos de que algumas operárias de guaraipo são, na verdade, especializadas em botar ovos reprodutivos, um indicativo de que a divisão interna das tarefas nessa espécie pode apresentar diferenças significativas.  
RAINHAS =Não se sabe exatamente com quantos machos as rainhas cruzam, ainda não se consegue provar se com apenas um ou vários. A hipótese mais aceita vem de um trabalho feito nos EUA com 70 colônias de várias espécies de abelhas sem ferrão. A conclusão é que a rainha deve ser fecundada por apenas um macho, na abelha guaraipo talvez este pode ser o seu padrão de comportamento. Os estudos sobre o sistema de comunicação entre rainhas e operárias da guaraipo- Conduzidos pela bíôloga Carminda da Cruz -Landim, do Instituto de Biociências da Unesco de Rio Glaro, Estão em fase inicial, mas já há resultados.
Constatou-se que a linguagem dessas abelhas sem ferrão é fundamentalmente de origem química, À base de feromônios substâncias produzidas por glândulas, como as de Dufour, as mandibulares e as tegumentárias, que sinalizam determinados comportamentos, em muitos casos de sentido sexual ou reprodutivo.