domingo, 6 de novembro de 2016

Dia 16/10/2016, foi realizado em Limeira-SP pelo Meliponário Jardim o 8º Curso de Iniciação na Meliponicultura.
No curso foi ensinado técnicas de manejo, divisão e transferência de enxames, alimentação e reforço, entre muitos outros assuntos importantes para quem está iniciando na meliponicultura. Nas 6 horas de curso, dividimos entre partes teóricas e práticas.
Os participantes também puderam aprender na prática como dividir uma colônia de Meliponas (no curso, utilizamos omo exemplo uma colônia da espécie Mandaçaia), também foi realizado uma transferência de Jataí de uma ISCA Pet para a caixa racional!






quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Projeto Abelha Sem Ferrão na Escola

Projeto desenvolvido pela minha noiva Paula Piran na escola EE Leovegildo Chagas Silva, na cidade de Limeira-SP em parceria com nosso Meliponário!

(O Vídeo não está funcionando em celulares, para assistir é necessário abrir num computador!)


sábado, 20 de agosto de 2016

Preparando e Fortalecendo Colônias para Chegada da Primavera

Olá amigos, hoje venho aqui compartilhar algumas dicas em como preparar suas colônias para a chegada da primavera, para assim poder colher mel e/ou fazer boas multiplicações.

Primeiramente, para que elas estejam saudáveis e nutridas é importante que você não tenha esquecido de alimentá-las  durante todo o inverno.

Como faço o manejo se minhas colônias:



O manejo é bem simples. Minhas colônias receberam alimento durante todo o inverno (10 em 10 dias) e tem potes de alimento reserva dentro da caixa. Agora com 1 mês para a chegada da primavera, começo alimentá-las a cada 5 dias, forneço também 1 bombom de pólen para cada colônia e pedaços de cera mista a vontade. Fazendo esse procedimento em torno de 15 a 20 dias começamos a ver um rápido desenvolvimento da colônia e um aumento da sua população.

Também realizo uma vistoria em todas elas, fazendo um relatório de todas as caixas. Nesse relatório marco como está a postura da rainha, a previsão de quando terá discos maduros para poder utilizar em multiplicações, quantidade de alimento armazenado, força da colônia (população), colônias que vão poder gerar uma filha, colônias que vão precisar de um reforço alimentar maior, e também as que estão com desenvolvimento ruim.

Feito isso já tenho a base de quando irei realizar as multiplicações e quantas colônias poderão ser divididas, agora é só continuar a alimentá-las e aguardara o clima ficar mais quente e estabilizado. Enquanto isso, já vou preparando as caixas para todas as futuras colônias!


Aqui deixo links de receitas para ajudar a alimentar e fortalecer suas colônias:






Dúvidas fiquem a vontade em entrar em contato: contato@lojadasabelhas.com.br

domingo, 31 de julho de 2016

Abelha Jandaíra (Melipona subnitida duke)

A Abelha Jandaíra (pertencente a família dos meliponíneo) típico da caatinga brasileira. É encontrada naturalmente nos Estados do CE, RN, PB e PE. Quanto à estrutura de ninho é igual a todas as outras meliponas que conhecemos: mandaçaia, uruçu, guaraipo, rajada, etc, e talvez por ser originária da caatinga ou sertão, é uma abelha muito resistente e fácil de ser criada principalmente em seu ambiente natural.

Nidifica naturalmente em ocos de árvores nativas da região da caatinga, sendo encontrada principalmente em Imburanas (Commiphora leptophloes - Burseracea  e pela Catingueira (Caesalpinia microphiylla - Leguminosae).

Adapta-se  muito bem em caixa modelo Nordestina,com medidas 10cm de largura 12cm de altura 65cm de comprimento.

Algumas espécies de plantas visitadas pelas jandaíra: marmeleiro, beduaga, maniçoba, jitirana amarra cachorro, jitirana peluda, jurema preta, jurema branca, feijão de boi, malva, malva roxa, mufumbo, velame, cássia chuva de ouro, caju, amor agarradinho, salsa, moringa, carnaúba, pitanga, herbanço, gudião e sabiá (conhecida aqui no sudeste como sansão do campo).

terça-feira, 26 de julho de 2016

Coroa de Cristo (Euphorbia milii)

A coroa-de-cristo é um arbusto que pode atingir até 2 m de altura. Seus ramos têm muitos espinhos afiados de até 3 cm de comprimento, e quando cortada ou ferida, a planta segrega um látex leitoso tóxico e irritante para pela humana. Assim, quando é necessário cortar esta planta, é preciso providenciar proteção para a pele e também para os olhos.
Esta planta também é conhecida pelos nomes coroa-de-espinhos, dois-amigos, dois-irmãos, e bem-casados. Os três últimos nomes se devem ao fato das inflorescências possuírem duas brácteas vistosas que atraem a atenção para a minúscula flor feminina no centro, que é circundada pelas flores masculinas reduzidas a simples estames (este tipo de inflorescência é denominado um ciátio).
Muito resistente e fácil de cultivar, a coroa-de-cristo é uma planta utilizada não apenas como planta ornamental em jardins e vasos, mas também como cerca viva, devido a presença dos numerosos espinhos.
Para Abelhas: Coroa de cristo é uma planta indispensável para que cria Jataí e Iraí, essas duas espécies apreciam muito essa flor coletando néctar, resina e pólen. Um outro ponto positivo dessa planta é que floresce praticamente o ano todo
Origem:  Madagascar.
Clima: É uma planta de clima tropical ou subtropical, que não suporta bem temperaturas próximas de 0°C.
Iluminação: Luz solar direta.
Irrigação: É uma planta resistente a seca, mas cresce melhor se não faltar água. Por outro lado, o excesso de água prejudica esta planta.
Solo: É bastante tolerante quanto ao solo, desde que seja bem drenado. O ideal é um solo bem drenado, leve e moderadamente fértil.
Época de floração: Principalmente primavera e verão, mas pode florescer durante o ano todo quando as condições de cultivo são as ideais.
Ciclo de cultivo: Plantas perenes.
Propagação: Por estaquia: Pedaços retirados do meio de um ramo normalmente não enraízam, portanto são usadas apenas as extremidades com folhas. As pontas de ramos podem ser cortadas com cerca de 10 cm de comprimento e devem ser deixadas em local sombreado por alguns dias para que o corte seque completamente antes do plantio. Os pedaços de ramos são então plantados em vasos com solo úmido. O enraizamento demora cerca de um mês. Este é o método de propagação usado para obter plantas idênticas as plantas-mãe, especialmente no caso de plantas que são híbridas.
Espaçamento recomendado entre plantas: 25 a 60 centímetros, dependendo do tamanho da variedade.

terça-feira, 28 de junho de 2016

Fruta do Sabiá (Acnistus arborescens)

Origem e distribuição: Ocorre na mata atlântica do litoral do Brasil desde o nordeste até o sul. A planta prefere terrenos próximos a pequenos cursos de água.

Características: Arvoreta caducifólia de 2 a 3 m de altura, os ramos ficam cobertos de flores brancas perfumadas. As folhas são simples e grandes, medindo 13 a 26 cm de comprimento, ficam amareladas na época de seca e no outono inverno. Os frutos alaranjados de 0.7 a 1,2 cm de diâmetro cobrem os ramos quando a umidade do solo é constante.

Dicas para cultivo: planta de fácil adaptação a diversos climas e solos brasileiros. É bastante resistente a seca embora nesta condição produza poucos e pequenos frutos. As folhas caem no inverno e com essa estratégia a planta sobrevive a geadas de até – 3 graus. A planta gosta de solos úmidos e profundos. Evite plantar em locais onde venta muito. Também pode ser cultivada em vasos grandes.
 
Mudas: Depois de secas as sementes conservam o poder germinativo por até 3 anos se armazenadas corretamente. A germinação ocorre em 22 a 35 dias, as mudas atingem 40 cm com 6 meses de vida. Também reproduz-se por estacas maduras dos ponteiros. Aprecia substrato leve e rico em matéria orgânica. Começa a frutificar com 9 a 18 meses após o plantio.

Plantando: Pode ser plantada a pleno sol ou meia sombra. O solo pode ser acido ou alcalino, mais não deve faltar matéria orgânica e umidade. Pode ser plantada em linhas com uma planta a cada 80 cm ou com espaçamento de 3 x 3 m permitindo um maior crescimento. Após o plantio irrigue 2 ou 3 vezes na semana com 5 a 10 litro de água. Não esqueça de cobrir o colo ou base da planta com folhas ou capim seco para manter o solo úmido e fresco.

Cultivando: Se for plantar em vasos use as seguintes medidas 40 cm de boca e 50 ou 60 cm de altura, use 40% de terra fértil, 30% de composto orgânico bem curtido e 20% de areia. Irrigue 1 ou 2 vezes por semana com 5 l de água. No pomar a planta não precisa ser irrigada após estabelecida, a não ser que se queira uma produção constante de frutos. m azer apenas podas de formação, e eliminar os galhos que estiverem mau formados ou nascerem para dentro da copa. O ideal é abrir a copa na forma de taça, permitindo que aja espaço entre os galhos do meio para penetração do sol. Adubar com composto orgânico, pode ser (8 litros) cama de frango + 30 gr de N-P-K 10-10-10 dobrando essa quantia até o 3ª ano, depois disso usar 90 a 100 gramas anualmente. Distribuir os nutrientes à 5 cm de profundidade, em círculos distanciados à 30 cm do tronco.

Usos: Frutifica de novembro a março. A planta é muito cultivada para atrair o sabiá e cerca de outras 45 espécies de pássaros, assim como é ótima para abelhas pois fornece néctar. Os frutos tem agradável sabor para o consumo in-natura e para fazer sucos. É uma espécie que não deve faltar em projetos de revegetação ou reflorestamentos.  

domingo, 22 de maio de 2016

Os benefícios da Própolis para o homem

A própolis é muito conhecida como antibiótico natural. Toda essa fama não lhe é descabida, na verdade vai corretamente de encontro às suas propriedades terapêuticas já estudadas e comprovadas. A cada dia, no entanto, surgem novas descobertas sobre a
própolis e novas indicações para tratamento de diversos males. Vamos conhecer algumas das suas propriedades medicinais e as doenças que ela combate.

Antibacteriana: A própolis é eficiente na destruição de uma vasta gama de bactérias nocivas ao ser humano. Sua eficácia foi comprovada em bactérias Gram positivas (Bacillus brevis, B.polymyxa, B.pumilus, B. sphaericus, B. subtilis, Cellulomonas fimi, Nocardia globerula, Leuconostoc mesenteroides, Leuconostoc mesenteroides, Staphylococcus aureus e streptococcus faecalis) e Gram negativas (Aerobacter aerogenes, Alcaligenes sp., Bordetella bronchiseptica, Escherichia coli, Proteus vulgaris, Pseudomonas aeruginosa e Serratia marcescens) além de  Staphylococcus aureus e Sptreptococcus mutans. As bactérias sucumbem a ação da própolis que com seu conjunto de componentes forma um antibiótico muito eficiente. Possui como vantagem em relação a antibióticos sintetizados em laboratório o fato de as bactérias não desenvolverem resistência à própolis. Por essa sua propriedade é muito indicada no tratamento de doenças como Anginas, amidalites, faringite, laringite, gengivite, estomatites, abcesso dentário, attas, sinusites, bronquites, pneumonias, gripes, rinites, entre outras.

Antiviral: A ação antiviral da própolis é conhecida principalmente pelo seu ótimo efeito contra alguns vírus, tais como: herpes, adenovírus, coronavírus, rotavírus, etc. Por isso sua utilização também é indicada contra doenças como herpes, gripes, resfriados, conjuntivite e dores de garganta.

Antifúngica: A própolis também possui ação antifúngica comprovada sobre dermatófitos, fungos M. canis, T. rubrum, T. mentagrophytes e Scopulariopsis, além de Aspergillus flavus entre outros. Sua ação antifúngica a torna capacitada para o tratamento de problemas de couro cabeludo, micoses em geral, frieiras, a doença popularmente conhecida como pé de atleta, etc.

Anti-inflamatória: A ação anti-inflamatória da própolis foi verificada com eficácia principalmente no tratamento de artrites, artroses e reumatoides  Pesquisas em laboratório chegaram a comparar a ação e eficiência da própolis à ação da substância conhecida  como Diclofenaco que é utilizada no combate a diversos processos inflamatórios.

Antioxidante: A atividade antioxidante da própolis combate os radicais livres responsáveis pelo envelhecimento do corpo humano e da mutação do material genético. A presença de compostos fenólicos em sua composição química aponta para sua eficácia como antioxidante. Muitas pesquisas ainda estão sendo realizadas nesse sentido, no entanto, sua ação preventiva  ao envelhecimento celular já foi comprovada.

Anticancerígena: Alguns trabalhos desenvolvidos pelo Instituto Nacional do Câncer dos EUA apontam para atividade anticancerígena importante em alguns tipos de própolis. Os resultados obtidos na pesquisa foram entusiasmadores, quando verificaram que  a própolis foi capaz não só de inibir o crescimento de células cancerígenas quanto de destruir parcialmente as células já existentes. Estudos aprofundados estão sendo realizados nessa linha e as esperanças são muitas quanto a ação anticancerígena da própolis.

Cicatrizante e Regeneradora de Tecidos: A própolis é muito eficaz no tratamento de dermatites, feridas, úlceras e queimaduras devido a presença de flavonoides e aminoácidos em sua composição.

Anestésica: A ação anestésica da própolis a torna eficiente no combate a dores de garganta, amidalites, dores de dentes, etc. Estudos realizados com extratos etanólicos de própolis levaram a conclusão de que a sua ação anestésica é de 3 a 5 vezes superior que a da cocaína usada como anestésico na prática dental na antiga União Soviética.

Imunoestimulante: A própolis também possui efeito imunoestimulante, ou seja, estimula a produção de células produtoras de anticorpos, fortalecendo assim o sistema imunológico e aumentando a resistência a doenças e infecções.


Modo de usar a Própolis

A própolis é comumente utilizada em solução alcoólica, ou seja, diluída em álcool de cereais, no entanto, existem muitas outras formas de utilizá-la. Hoje em dia, qualquer laboratório ou farmácia de manipulação é capaz de formular e produzir sabonetes, xampus e loções à base de própolis, assim como, própolis em spray, cápsulas, etc.

Obviamente que toda e qualquer utilização de substância, mesmo tratando-se de um fitoterápico, deve ser receitada e acompanhada por um responsável habilitado, no caso um médico ou apiterapêuta, porém, nossa experiência de anos na produção, manejo e utilização da própolis, nos credencia a pelo menos publicar as formas mais utilizadas da própolis em solução alcoólica.

Para crianças: três a cinco gotas três vezes ao dia, diluídas em uma colher de sopa com água sem cloro e sem gás.

Para adultos: vinte a trinta gotas duas a três vezes ao dia, diluídas em uma colher de sopa com água sem cloro e sem gás.

A própolis pode ser misturada ao mel, o que ameniza o sabor e a torna quase imperceptível, além de proporcionar a potencialização de algumas de suas propriedades terapêuticas.

Para o tratamento de feridas e cortes o ideal é umedecer um algodão no extrato de própolis e passar levemente no local. Um pequeno ardor pode ocorrer devido principalmente ao álcool de cereais. O procedimento deve ser repetido duas ou mais vezes ao dia, deixando o ferimento tampado com gaze.

Para o tratamento de micoses deve-se pingar de 2 a 3 gotas sobre a região adoecida  pelo menos 2 vezes ao dia.

domingo, 15 de maio de 2016

O que é Própolis de Abelha

A Própolis é uma substância resinosa produzida pelas abelhas através da mistura de sua saliva e de resina, coletada nas gemas das plantas.  A Própolis é encontrada na colmeia, geralmente em estado sólido ou viscoso, tampando pequenos furos, gretas e espaços abertos que possam ser utilizados por fungos, bactérias ou outros insetos para invasão. Sua principal função portanto é a de defesa da colmeia, funcionando como uma vedação contra seus inimigos naturais. Possui na maioria das vezes cor escura podendo variar de acordo com a origem da resina coletada pelas abelhas e utilizada em sua formação.

Como a própolis é produzida pelas abelhas

As abelhas coletam a resina das plantas principalmente nas regiões chamadas de gemas, que nada mais são que as regiões de brotos e ponteiros.  Com a mandíbula e língua realizam a mistura da resina com sua saliva e a estocam momentaneamente na parte de cima das patas posteriores, chamada de corbícula. Após armazenarem a quantidade suficiente de resina, voltam e depositam-na na colmeia, onde outras abelhas adicionam substâncias como cera e pólen formando assim a Própolis e a aplicam nas regiões específicas.

Ação da Própolis na Colmeia

Embora já tenhamos citado que a função da Própolis na colmeia é a defesa, cabe-nos explorar um pouco mais como ela age. Além de ser depositada pelas abelhas nas frestas e furos da colmeia com o objetivo de protegê-las da invasão de microorganismos e do frio, a própolis por possuir efeito desinfetante é sempre encontrada na entrada da colmeia, ou seja, por onde as abelhas passam quando entram na caixa. O objetivo da própolis na entrada da colmeia é de  desinfetar as abelhas que estavam no ambiente externo para que não levem para o interior de sua morada microorganismos indesejados, mantendo assim a higiene e a saúde da comunidade. Quando um inseto chega a invadir a colmeia, ele é atacado e morto pelas abelhas que o embalsamam em própolis para que não haja a decomposição do corpo, mantendo a colmeia imune de bactérias e microorganismos prejudiciais. Acredita-se que essa ação da própolis já era observada pelos antigos Egípcios  que utilizavam Mel e Própolis para embalsamar seus mortos.

Tipos de Própolis

Própolis Verde: A sua origem botânica é a vassourinha do campo ou alecrim brasileiro (Baccharis dracunculifolia), encontrado no nordeste do estado de São Paulo e principalmente no sul do estado de Minas Gerais. Muito valorizado no mercado internacional a própolis verde é exportada principalmente para a Ásia onde é utilizado na produção de medicamentos. O preço de venda para exportação da própolis verde, que só existe no Brasil, pode chegar a R$ 140,00 o quilograma atualmente, o que é considerado um bom valor de mercado. Várias linhas de pesquisa são desenvolvidas atualmente em cima da própolis verde tanto no Brasil como no exterior e muitos pesquisadores encontram-se entusiasmados principalmente com sua atuação na prevenção e tratamento do câncer.



Própolis Vermelha: A sua origem botânica é o marmeleiro da praia (Dalbergia ecastophyllum), encontrado principalmente nos manguezais dos estados da Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Um das diferenças da própolis vermelha em relação às outras, além da cor, é a presença de uma substância chamada isoflavona, um produto natural com grande de aplicação na indústria de alimentos e farmacêutica.  Muitas pesquisas também estão sendo desenvolvidas com esse tipo de própolis, principalmente no que diz respeito as propriedades antirretrovirais (contra a AIDS), como já foi comprovado em Cuba, e anticancerígenas.



Própolis Preta: É o tipo mais comum de própolis encontrada no Brasil. Sua origem botânica são as plantas no geral, ou seja, em regiões onde não há nenhuma vegetação específica e expressiva, as abelhas coletam a resina de diferentes vegetais, produzindo assim a chamada própolis preta ou silvestre. Sua coloração é escura e geralmente ela é mais viscosa quando comprada a própolis verde, por exemplo. Possui pouco valor de mercado atualmente devido a sua abundância embora possua propriedades medicinais muito eficientes e ainda inexploradas.



Composição da Própolis

A composição da própolis varia dependendo da região onde se encontra o apiário. Fatores como clima, tipo de vegetação, excesso ou escassez de água podem provocar mudanças em sua composição, por isso, as quantidades dos compostos presentes são estabelecidas através da média encontrada analisando diferentes porções da própolis no Brasil.


Uma análise mais específica da própolis leva ao reconhecimento de mais de 150 substâncias diferentes que a compõe, cada qual com seu grau de benefício ao ser humano.

domingo, 3 de abril de 2016

Como utilizar a caixa modelo INPA para Abelhas Sem Ferrão (ASF)


Vídeo explicando de forma simples e prática como utilizar a caixa modelo INPA para Abelhas Sem Ferrão (ASF). No vídeo utilizei a caixa INPA Quadrada, entretanto a Sextavada e a Oitavada se utiliza da mesma maneira, a única diferença é que o sobreninho delas, ao invés  de madeira igual a quadrada, possui arames.

Esse método de utilizar a caixa serve para todas as abelhas: Jataí, Mirim, Mandaçaia, Uruçu, Guaraipo

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domingo, 7 de fevereiro de 2016

Divisão de Colônia de Mandaguari

Divisão de Colônia de Mandaguari (Scaptotrigona postica) realizada no dia 06/02/2016 em Limeira-SP no Meliponário Jardim.


domingo, 10 de janeiro de 2016

Como iniciar um Meliponário

Para um bom funcionamento do meliponário é necessário alguns cuidados.
Mantenha sempre as colméias no nível, colméias pensas podem irritar as abelhas.
Nunca deixe caixas no chão, recomendo que todas as caixas fiquem em suporte, penduradas ou em prateleiras, assim evita invasão de formigas. Porém caso opte por deixar a caixa pendurada é importante que a mesma esteja bem fixa, pois além do risco de cair, o balanço constante da caixa causada por ventos também podem prejudicar o desenvolvimento da colônia.

Mantenha sempre uma distância mínima de 10 cm entre as caixas (para Jataís no mínimo 1,5 metro). As colméias jamais deverão ficar com as entradas uma de frente pra outra, pois isso causará brigas entre as abelhas.
Não deixe as caixas em baixo de árvores com frutos grandes sem proteção  (mangueiras, coco...) pois a queda deles podem destruir a caixa.
As colméias não devem ficar expostas diretamente ao sol e chuva, pois além de estragar rapidamente a madeira da caixa, vai interferir no desenvolvimento do enxame. Para as caixas que vão ficar no campo, recomenda-se cobrir as mesmas com uma telha. (recomenda-se as de barro ao invés das de amianto, pois o amianto além de reter calor, também o seu pó emitido pelo corte ou perfuração é altamente prejudicial a saúde, pois fica grudado no pulmão e pode causar câncer entre outros males, principalmente em fumantes).
Cuidado com as luzes a noite, pois estas podem atrair as abelhas e fazer com que muitas delas morram (as luzes brancas atraem mais as abelhas do que as amarelas).
Pintar a caixa muitas vezes pode ajudar na conservação da mesma, além de deixar o meliponário mais atraente, porém alguns cuidados são necessário. De preferência a tintas claras (branco, verde, azul, amarelo, rosa, laranja);  não utilize cores escuras (preto, roxo e vermelho – isso pode ajudar a aumentar o calor nas caixas, o que acaba sendo prejudicial as abelhas, além de irritá-las);  pinte somente a parte externa das caixas; nunca pinte a parte interna; antes de colocar um enxame na caixa pintada, deixe-a secar por pelo menos 1 semana, o cheiro da tinta pode matar as abelhas.

Outro método que podemos utilizar é a aplicação do verniz ecológico. O verniz ecológico é simples de fazer, tem baixo custo, pode ser aplicado fora e dentro da caixa e é de ótima aceitação pelas abelhas.