Há 13 anos esse Blog vem se dedicando a trazer informações sobre Criação e Manejo de ASF (Abelhas Sem Ferrão) e outros assuntos sobre Meio Ambiente!
Desde: 2012 - Por: Daniel Marostegan
quinta-feira, 25 de abril de 2013
sábado, 13 de abril de 2013
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Inteligência das Abelhas
As abelhas vivem em uma perfeita sociedade “industrial”, onde cada inseto conhece sua função e todos trabalham em prol da coletividade. Pesquisadores ingleses descobriram que elas são capazes de calcular a menor rota possível entre as flores durante a coleta do pólen.
As abelhas possuem, ao que parece, um mecanismo sensorial muito inteligente. Ainda não se sabe o motivo, e é isso que cientistas da Universidade de Londres estão investigando. Esse atributo das abelhas economiza energia, minimizando a que se gasta para coletar pólen das flores. Com um cérebro de apenas 950 mil neurônios (cem mil vezes menos do que nós), as abelhas solucionam problemas de trajetória que exigem complicados cálculos matemáticos de um ser humano.
Os pesquisadores fizeram um teste curioso. Colocaram seis flores artificiais em um ambiente, dispostas de uma maneira não natural. No total, era possível fazer 720 rotas entre elas. Do modo como as flores estavam distribuídas, uma rota que fosse sempre de uma flor até a vizinha mais próxima não seria o trajeto mais rápido. Seria necessário, portanto, calcular a rota mais inteligente a se fazer.
Hora da ação: os pesquisadores soltaram abelhas no ambiente e passaram a tomar nota das rotas. Para se orientar, conforme foi observado, as abelhas usam uma série de indicadores ambientais, tais como posição do sol, pontos de referência no terreno, memória das distâncias percorridas e da direção escolhida. Após 80 tentativas, as abelhas foram capazes de achar o trajeto mais curto possível. A cada erro de escolha, elas aprendiam algo a não ser feito na rota, o que eliminava algumas possíveis rotas e as aproximava do acerto.
O que não se compreende, no entanto, é como exatamente elas conseguem fazer isso. Os cientistas tentam entender o cérebro das abelhas como uma espécie de computador. Seria possível, segundo eles, aperfeiçoar os atuais sistemas de GPS e localização, se entendêssemos o “algoritmo” que os pequenos insetos produtores de mel (entre outros produtos) usam para se situar no terreno.
terça-feira, 9 de abril de 2013
Mirins (Plebeias)
Há diversas espécies diferentes de plebeias, as principais seriam: a Variicolor (Ducke) e Minima (gribodo) na Amazonia, Kerri (Moure) na Bolivia, Mosquito (Smith), no norte e nordeste, Meridionalis (Ducke) em São Paulo e Paraná, a Droryana (Friese) e Remota (holmberg) em são Paulo e estados do sul, Emerina (friese) e Emerinoides (silvestri), ao sul de são Paulo, são muitas as espécies que constituem o grupo das Plebeias.
As plebeias ocupam um território de clima sub-tropical e tropical, que vai desde o norte da Argentina até o México, fazem seus ninhos nos mais variados lugares, árvores, paredões de pedra, moirões de cerca, barrancos etc, ocupam qualquer oco de tamanho apropriado que não seja demasiadamente aquecido pelo sol, a entrada do ninho é de própolis endurecido, praticamente não existe tubo, a não ser em alguns casos.
A entrada pode ou não permanecer aberta à noite, os favos de cria são horizontais ou helicoidais, dependendo da espécie.
A construção dos favos é suspensa durante o inverno ou parte dessa estação, por pertencerem ao grupo de trigonas, constroem células reais, o invólucro protetor dos favos é bastante desenvolvido, o própolis armazenado é altamente viscoso e pegajoso, o batume de calafetação são feitos de cerume e própolis as colônias das Plebeias são medianamente populosas e as vezes o numero de habitantes é bastante pequeno. São abelhas inteiramente mansas, mas há exceções, a produção de mel e polem é muito baixa, não é viável a criação dessas abelhas para fins de produção de mel, apenas para fins de polinização e para preservação da espécie.
Esta abelha é muito comum, pois é encontrado facilmente até nas pequenas cidades.
Esta abelha tem papel fundamental na natureza. “Por serem menores, as abelhas mirins conseguem polinizar flores que abelhas de outras espécies, pelo seu tamanho, não conseguem atingir.
domingo, 7 de abril de 2013
Iraí (Nannotrigona testaceicornis)
Esta abelha é encontrada principalmente em zonas tropicais, mais especialmente, do norte do Paraná, no Brasil, até os Estados Unidos, na América do Norte.
A origem do sei nome, como não poderia deixar de ser, vem do Tupi e significa: Ira = abelha, mel: Y = rio. O Rio do Mel, o Rio Doce.
Abelha indígena pertencente a tribo dos Trigonini, constroem um berço real, ou seja, uma realeira na periferia dos favos de cria, para que venha nascer uma nova rainha.
Na região nordeste é pelo nome popular de Camuengo, Mambuquinha, já no Sul é conhecida por “Jatai preta”, ou Jataí mosquito.
Trata-se de uma abelha que mede em torno de 4mm de comprimento, é preta, possuindo pilosidade (pelos) grisalhos e asas esfumaçadas no terço apical (ponta das asas).
Tem população considerada mediana. As colônias giram em torno de 2.000 a 3.000 elementos.
Constroem seus ninhos nos locais mais variados, tal como muros de pedras, blocos de cimento, tijolos vazados e, com preferência, em ocos de árvores. É muito comum encontrá-las em regiões urbanas.
É uma espécie tímida, de fácil manejo pois é muito mansa.
Abelha de comportamento interessante, tem o trabalho de fechar a entrada da sua colônia ao cair da noite e abri-lo ao amanhecer. Esta entrada é construída com cerume e consiste em um tubo curto de cor parda e , as vezes escuro, no qual encontramos sempre várias abelhas guardas circundando toda a circunferência do tubo.
Seu ninho possui um invólucro construído de com um resina dura e as vezes perfurada para a entrada de ar e, também, usado para delimitar a área ocupada pelo ninho.
Os favos têm a forma espiral e são construídos em grande quantidade. As células de cria são construídas em baterias, isto é, muitas células são preparadas simultaneamente pelas operárias e a rainha põe os ovos em seqüência.
Os potes de alimento são pequenos, com cerca de 1,2cm de diâmetro e possui forma ovóide.
Possui, também, um invólucro composto de várias camadas de cerume fino e claro circundando os favos para manter uma temperatura constante e ao mesmo tempo protege-las.
Esta abelha produz grande quantidade de Própolis puro e viscoso que geralmente usa para defesa de seu ninho.
Produz um mel de boa qualidade, porém em pequena quantidade.
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Forídeos
O forídeo é um díptero que se alimenta de material orgânico em decomposição (frutas, principalmente). A fase larval adaptou-se muito bem ao consumo de pólen e larvas de meliponíneos. O adulto quando entra na colônia de abelhas, põe seus ovos preferencialmente no pólen armazenado pelas abelhas ou em favos de crias destruídos pelo manejo inadequado. As larvas dos forídeos alimentam-se de pólen, larvas e pupas de abelhas, causando sérios danos à colônia.
Caso o meliponicultor não cuide das colônias afetadas, eliminando o parasita, ela morrerá após alguns dias de infestação. Cada forídeo põe até 70 ovos, que em 3 dias desenvolvem-se em indivíduos adultos. Uma colônia infestada por forídeos é fonte de infestação no meliponário. Desta forma, esta colônia deve ser tratada ou eliminada o mais rápido possível
Quando o meliponicultor percebe a existência de forídeos rodeando suas caixas, pode-se então montar iscas externas para capturá-los e eliminá-los. Abaixo, segue uma dica de como montar sua isca para forídeos.
Materiais utilizados
Potinho de Yakult
Fita adesiva
Tesoura
Vinagre (Preferencialmente de Maçã)
1- No potinho de Yakult, faça alguns furos pequenos ao redor do potinho (faça um furo que passe o mosquito forídeo mas que as abelhas não entrem - infelizmente, as jatais e mirins, por serem pequenas vão conseguir entrar, mas pouco provável que entrem).
2- Coloque um pouco de vinagre de Maçã no fundo do potinho (um dedo de vinagre é o suficiente)
3- Tampe a boca to potinho com uma fita adesiva
4- Espalhe as iscas pelo meliponário, mas evite de colocar muito próximos as caixas
Pronto sua armadilha está feita! Lembre-se de trocar todos os dias durante 15 dias pelo seguinte fato, fase de ovo: 6 a 8 horas; larva: 96 horas; pupa: 136 horas; total = 240 horas ou 10 dias. Assim, se o meliponicultor manipulou a colônia de abelhas e não encontrou forídeo, isto não significa que esta livre desses Dípteros.
Atenção: Só utilize iscas internas em caso de enxame infectado, nesse caso, faça armadilhas com copos menores. Se notar que há ovos de forídeos na caixa faça uma limpeza removendo os potes de mel e polem e os discos de crias infectados, limpe a lixeira da colmeia e se possível cubra a lixeira com sal de cozinha isso evitará novas infestações nesse ponto.
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